Disputas de narrativas
Apesar d@s companheir@s
estarem cansad@s e ou desanimad@s e ou tristes e ou desiludid@s e ou revoltad@s
e ou traid@s e ou não sei o que, segue, para reflexão, uma análise e balanço
político do histórico e cinzento dia de hoje:
Na disputa de narrativas Lula
deu, mais uma vez, uma aula de comunicação e política, a sua estratégia venceu.
Ao decidir ficar no
sindicato, rodeado por militantes, conseguiu pautar toda a mídia, mesmo sem
dizer uma palavra (ontem), se falasse mudaria o discurso em andamento: o povo
protege seu líder).
Agigantou-se perante a mídia
internacional que acompanhou as imagens das pessoas protegendo-o.
Evitou aparecer na capa da
Veja e das outras revistas que ontem já haviam fechado a edição do final de
semana.
Calado e quieto ele obrigou
as grandes redes de TV a manterem a cobertura a espera do desfecho que durou
toda o dia de hoje.
A cereja do bolo é que o
próprio Juiz que o condenou ajudou a construir a narrativa quando não mandou
prender, mas pediu que ele se apresentasse espontaneamente.
Inteligentemente ele disse
não! Por fim tem a ilegalidade da prisão antes dos embargos que alimenta o
enredo da INjustiça.
Com o ato ecumênico e o seu
discurso, LULA continuou pautando a mídia e atraindo a atenção de todo o mundo.
No final do dia, mesmo com a
revolta de parte da militância, que não aceitava que Lula se entregasse,
impedindo a sua saida da Sede do Sindicato, o que complicaria muito a sua
situação jurídica, novamente Lula mostrou inteligência e firmeza ao sair a pé
do Sindicato rodeado de seguranças, até entrar nos carros do comboio da Polícia
Federal.
A estratégia de comunicação
do Lula, até agora, foi vencedora também por que conseguiu adiar o prazer de
quem queria vê-lo acuado, desmoralizado, preso e algemado.
Agora com a sua entrega a
PF, os grandes meios de comunicação tentaram reverter essa imagem. Vão buscar
um imagem ou foto da sua prisão para estampar em seus jornais, blogs, revistas,
televisões.
A nossa narrativa do golpe
vai e deve continuar. A dos golpistas também.
Portanto a disputa continua,
mas o impacto negativo que se previa para o desfecho desse trágico dia foi,
imensamente menor, com o nosso grande Líder se destacando mais uma vez como o
maior e mais importante político deste país e, talvez, do mundo.
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